sábado, 19 de outubro de 2013

RECUPERAR É NECESSÁRIO

Os alunos não assimilam de maneira uniforme a apresentação de um conteúdo. Por isso, é necessário aplicar meios de recuperação sempre. Uma estratégia para que essa recuperação ocorra é trabalhar em duplas. Como atividade, as duplas podem completar uma cruzadinha elaborada com questões(charadas) que retomem o conteúdo não assimilado. Assim, os integrantes das duplas poderão interagir para chegarem a uma resposta e o professor será o mediador da atividade, esclarecendo as dúvidas.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM / SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Tempo: 4 aulas
Público Alvo: 9º Ano / 8ª Série
Tema: Órgãos dos Sentidos
Subtema: Olfato e Paladar

Competência:
  Grupo I, II e III – observar, realizar e compreender.
Habilidade:
Grupo II – H 06.
Identificar e explicar os mecanismos básicos pelos quais os cheiros são percebidos e os gostos são sentidos, com bases em textos e procedimentos experimentais.
Identificar e explicar as contribuições das diferentes estruturas da língua na percepção dos diferentes sabores.
→ Identificar, reconhecer e analisar o impacto do envelhecimento sobre os funcionamentos dos órgãos dos sentidos.
→ Reconhecer as dificuldades dos deficientes visuais que usam o olfato e paladar para reconhecer os alimentos.

Estratégia ( Sondagem):
O conteúdo será trabalhado com os alunos através da apresentação do trecho Tem gosto de pêra. do filme Cidade dos Anjos. Disponível em < http://www.youtube.com/watch?v=cqHGqcK4Xw8 > Acesso em 30 ago. 2013. Após essa etapa, o professor irá instigar o aluno à uma discussão sobre o assunto abordado onde cada um irá expor seu conhecimento prévio, questionando o que observaram no vídeo em relação ao paladar.

Problematização (desafio):
O professor irá questioná-los da seguinte forma:
Como é percebido os sabores dos alimentos na boca? E qual estrutura é responsável por isso?
Quais sabores são possíveis sentir na boca?
Por que acontece a produção de saliva ao se pensar em um alimento no qual apreciamos?
Quando estamos resfriados, conseguimos sentir  os sabores dos alimentos?
O que você percebe sobre o paladar dos idosos?
Com os olhos fechados, você consegue identificar os sabores?

Contextualização:
Os registros serão feitos na lousa a partir dos questionamentos realizados com os alunos. Em seguida será feito uma atividade experimental, em grupo de cinco alunos, com a figura da língua onde o aluno deverá apontar as regiões responsáveis por cada sabor, degustando alimentos doce (banana), salgado (biscoito), azedo (limão) e amargo (café). O resultado dessa atividade será socializado entre os demais grupos para que haja uma comparação dos resultados obtidos.

Busca de dados de forma diversificada:
 Utilizando o data show, será feita a leitura de um texto ”Olfato e Paladar”. Disponível em            < http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sentido5.php >. Acesso em 30 ago. 2013., iniciada pelo professor e, posteriormente, solicitada a participação dos alunos, e da imagem estrutural da língua. Disponível em < http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sentido5.php >. Acesso em 30 ago. 2013., informando as diferentes regiões com as papilas gustativas. E para entenderem as mudanças do olfato e paladar com o avanço da idade foi utilizado um trecho do texto “Terceira idade: mudanças dessa fase afetam paladar, equilíbrio e até o olfato” Disponível em < http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/16600-terceira-idade-mudancas-dessa-fase-afetam-paladar-equilibrio-e-ate-olfato > Acesso em 30 ago 2013. O professor irá explicar as funções de cada região dando a possibilidade do aluno entender e associar os resultados das atividades desenvolvidas com a parte teórica.



“OLFATO E PALADAR”
Olfato
Podemos adivinhar o que está no forno apenas pelo cheiro que sentimos no ar da cozinha. Esse é o sentido do olfato. Partículas saídas dos alimentos, de líquidos, de flores, etc. chegam ao nosso nariz e se dissolvem no tecido que reveste a região interna do teto da cavidade nasal, a mucosa olfatória. Ali a informação é transformada, para ser conduzida, através do nervo olfatório, até o cérebro, onde será decodificada.
A capacidade do nosso olfato é significativa. Podemos distinguir milhares de odores diferentes e identificar substâncias que têm cheiro forte, mesmo quando muito diluídas. Em relação ao sentido do olfato de outros animais, o nosso não pode ser considerado um dos mais desenvolvidos. O cachorro, por exemplo, tem o olfato muito mais apurado.

Paladar
Mesmo com os olhos vendados e o nariz tapado, somos capazes de identificar um alimento que é colocado dentro de nossa boca. Esse sentido é o paladar. Partículas se desprendem do alimento e se dissolvem na nossa boca, onde a informação é transformada para ser conduzida até o cérebro, que vai decodificá-la. Os seres humanos distinguem as sensações de doce, salgado, azedo e amargo através das papilas gustativas, situadas nas diferentes regiões da língua. 


Para sentirmos os diferentes sabores, os grupamentos atômicos dos alimentos são dissolvidos pela água existente em nossa boca e estimulam nossos receptores gustativos existentes nas papilas.


Atuação do olfato em conjunto com o paladar
Quando mastigamos uma goiaba, também sentimos o cheiro que ela exala. Isso ocorre porque as partículas da substância que compõe a fruta – a essência – são captadas pelo sentido olfativo. O fato que podemos detectar pelo olfato a essência da fruta nos possibilita identificar o sabor da goiaba. É pelo olfato que identificamos os sabores específicos, por exemplo, da pêra e da goiaba, mesmo ambas sendo doces. Quando ficamos gripados, podemos constatar a atuação conjunta do olfato e do paladar. Um dos sintomas da gripe ou do resfriado é a produção de muito muco pelo nariz. Isso dificulta a circulação de ar (que carrega as partículas das substâncias) pela cavidade nasal. O ar não chega as células olfativas, prejudicando a percepção dos cheiros. Nessas ocasiões temos a percepção de que os alimentos, até os mais saborosos, perderam o gosto.







Dificuldades no paladar
A partir dos 60 anos, é comum ocorrer no idoso uma diminuição na capacidade de perceber gostos doces e salgados dos alimentos, enquanto os sabores ácidos e amargos se mantêm inalterados. "Isso acontece devido à atrofia das papilas gustativas que são responsáveis pelo paladar", diz o geriatra Roberto Dischinger, responsável pelo residencial para a terceira idade Lar Sant'ana. Outro fator que também pode alterar o paladar é o uso de certos medicamentos. O especialista afirma que é esse é o motivo porque os idosos tendem a acrescentar mais sal ou açúcar aos alimentos. "Uma alternativa é acrescentar temperos naturais aos pratos, tais como alho, cebola, cheiro verde, orégano e manjericão, que realçam o sabor dos alimentos e eliminam essa dificuldade", afirma a nutricionista Flavia Medeiros Leite, coordenadora do Programa Crescer e parte da equipe multidisciplinar do Lar Sant'ana. "É importante também que o momento da refeição seja atrativo, com pratos variados e balanceados, pois com a diminuição do paladar o idoso tende a diminuir a ingestão de alimentos, podendo ficar com um quadro de desnutrição."







Sistematização:
Nesta etapa, será discutido coletivamente, com a mediação do professor, as hipóteses elaboradas para unificar as explicações de cada região da língua, dando a oportunidade para os alunos corrigirem a atividade, levando-os assim, a verdadeira aprendizagem significativa.


Avaliação:
A avaliação deverá ser realizada durante todo o processo de forma contínua, levando em consideração os registros das aulas apresentados, do desempenho dos grupos observando a participação individual e coletiva, e a capacidade de organização dos mesmos ao apresentarem conclusões.
As respostas, tanto orais quanto escritas dos alunos para as questões de interpretação, assim como outros comentários dos estudantes durante a discussão podendo ser utilizados para avaliar as competências leitora e escritora.

Referências Bibliográficas:

São Paulo. Secretaria da Educação. Currículo de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 2011.
Olfato e Paladar. Disponível em            < http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sentido5.php >. Acesso em 30 ago. 2013.
Tem gosto de pêra. do filme Cidade dos Anjos. Disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=cqHGqcK4Xw8 > Acesso em 30 ago. 2013.
Terceira idade: mudanças dessa fase afetam paladar, equilíbrio e até o olfato Disponível em <http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/16600-terceira-idade-mudancas-dessa-fase-afetam-paladar-equilibrio-e-ate-olfato > Acesso em 30 ago 2013.

domingo, 29 de setembro de 2013

Situação de aprendizagem - Tema: Substâncias puras e misturas

Substâncias Puras e Misturas

Substâncias Puras e Misturas
Tempo previsto: 3 aulas
Conteúdo e temas: diferenciação entre substâncias puras e de misturas de substâncias.
Competências e habilidades:
- Propor modelos explicativos para diferenciar substâncias simples e compostas e substâncias puras e misturas.
- Conceituar elemento químico a partir de observações experimentais.
- Representar substâncias químicas por meio de símbolos dos elementos que as constituem.
Estratégias de ensino: atividade investigativa para observação de separação de substâncias puras e misturas, e diferenciar substâncias simples e compostas.
Recursos: roteiro de atividade em grupo, materiais diversos de fácil aquisição.
Avaliação:
Situação de aprendizagem I
Etapa I
Sondagem: iniciar a situação de aprendizagem perguntando para o aluno:
- Vocês sabem o que é uma substância?
- O que vocês já ouviram falar sobre substância? Dê exemplos?
Problematização:
- Dê que modo posso saber quando um determinado material é uma substância pura ou uma mistura de substâncias?
   A partir das respostas sugira a realização da atividade a seguir que os ajudará a encontrar resposta a essas perguntas.
   Proponha aos alunos que a partir dos materiais fornecidos classifique-os em substâncias puras ou misturas.
- água
- água + areia
- água + óleo
- água + álcool
- açúcar
- água + açúcar
- água + sal
- grafite
   Peça aos alunos que com o auxílio do livro didático responda a seguinte questão:
- Quando podemos classificar uma substância pura ou uma mistura?
Etapa II
 Retome a situação de aprendizagem I e peça que o aluno construa uma tabela, separando as misturas em que podemos observar apenas uma substância daquela onde observamos mais de uma substância.
  Após a construção da tabela oriente o aluno que faça a leitura do texto.
Etapa III
Roteiro da situação de aprendizagem
1º organize os alunos em grupos de cinco para que realizem o roteiro seguinte:
- Experimento: substâncias puras e misturas de substâncias.
Material ( por grupo)
6 potes plásticos, colheres;
1 colher de sopa de açúcar;
1 colher de sopa de sal;
água o suficiente;
um pouco de grafite;
um pouco de areia;
uma colher de sopa de álcool;
uma colher de sopa de óleo.
Procedimento:
a) coloque água nos potes e peça para eles observarem;
b) coloque no primeiro pote com água uma colher de açúcar, mexa bem;
c) peça para observarem e anotarem todas as modificações;
d) repita os procedimentos a, c utilizando o sal, o grafite, a areia, o álcool e o óleo.
2º Diferenciação entre substâncias puras e misturas de substâncias.
    A partir dos resultados do experimento, pergunte aos alunos:
- Qual das misturas pode-se dizer que são substâncias puras e misturas de substâncias.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Ao discorrer sobre determinado tema, há um objetivo e com intuito de alcançar resultados promissores. Nós professores somos colocados diante desta situação diariamente. Por isto uma situação de aprendizagem é resultante de um processo de aprendizagem, na qual poderá observar uma proposta, onde será realizada uma atividade com objetivos bem determinados. 

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Tema: VIDA E AMBIENTE
Subtema: Terrário
Séries: 6º ano
Tempo previsto: 06 aulas

·        Conteúdo:
Formação do solo, tipos de solo, ciclo hidrológico, transpiração e respiração da planta e processo da fotossíntese.

·        Competências e Habilidades:
Ler e interpretar, reconhecer e associar o conteúdo com imagens, construir, aplicar, descrever e interagir entre eles de forma prática.


·        Estratégia de Ensino:
Grupos de 4 a 6 alunos, leitura e interpretação de textos.
*A maios parte deste procedimento está relacionado ao ciclo hidrológico, enfatizando os caminhos da água no ambiente e as transformações do estado físico da água.

·        Recursos:
Livros, caderno do aluno, embalagem plástica transparente (garrafas Pet), pedrinhas, areia, terra, minhocas, tatuzinhos de jardim, mudas de plantas, água e fita adesiva.

1ª Aula: Leitura e Análise do Texto.

Um Lugar Vivo

Chove no Jardim. As copas das árvores aparam as grossas d’água que escorrem suavemente pelos troncos, cobertos de lindas orquídeas e samambaias, encharcando a terra. No solo, por onde passeiam os caracóis, as minhocas e as formigas, a cobertura de folhas mortas é transformada lentamente em adubo.
Sai o sol. Seus raios, sendo filtrados por entre as folhas dos arbustos, iluminam a vegetação miúda que cresce a sombra das gigantes. As cigarras, os passarinhos e os grilos enchem o ar com suas canções. As borboletas mostram suas cores e dançam por uma geração que esta por vir. Nas folhas, na terra, em cada tronco caído, a vida esta presente.
Maria Augusta Q.R. Pereira e João Carlos Micheletti Neto.

2º Aula: Formação do Solo.

O solo se formou a partir das fragmentações das rochas. Foi assim, pela ação intemperismo, que lentamente o solo se formou. E é dessa mesma maneira que esta continuamente mudando. Os seres vivos também contribuem para este processo de transformação das rochas em solo.
·        
Tipos de solo: 
1.     Solo arenoso: Possuem um teor de areia igual ou superior a 70% em relação à argila ou a outras partículas. Esses solos secam rápido, são permeáveis, apresentam grandes espaços entre os grãos de areia onde as águas passam com facilidade e chegam às camadas mais profundas.
2.     Solo Argiloso: Predominam partículas de argila. Os solos são considerados argilosos quando contem de 35% a 60% de argila. São menos permeáveis que os solos arenosos. A Argila é formada por grãos menores que o da areia, esse grãos estão bem ligados entre si, por isso retém água e sais minerais em quantidade necessária para a fertilidade do solo e o crescimento das plantas.
3.     Solos Humosos ou humíferos: Também chamados de solos orgânicos. Em que a predominância de material orgânico ou humos e solos minerais.
Os humos ajudam a reter água no solo, torna-o poroso e com boa circulação de ar, através do processo de decomposição dos organismos, produz os sais minerais necessários as plantas.

3º Aula: Ciclo Hidrológico (Ciclo da água).

A água circula na natureza e muda de estado físico. Ela passa pelos rios, mares, solo, atmosfera e pelo corpo dos seres vivos.


Transpiração e respiração das plantas:


As plantas também realizam o processo de respiração.
Na fotossíntese a planta absorve gás carbônico (CO2) e libera oxigênio (O2) para o ambiente. Nas plantas a respiração ocorre da seguinte forma:

A planta absorve oxigênio e libera gás carbônico, assim como ocorre com os animais.

A respiração ocorre em todas as partes do vegetal, mais principalmente nas folhas, pois é nessas partes que há uma maior quantidade de estômatos, estrutura responsável pela troca gasosa.

Estômatos

A respiração dos vegetais assim como dos animais, ocorrem tanto de dia com de noite. É um processo que acontece em todas as células vivas da planta. 

Transpiração nos vegetais.

Quando a planta absorve água em excesso, ocorre o que chamamos de transpiração. Nesse processo, o excesso de água é liberado para o ambiente na forma de gotinhas de água que se transformam em vapor. Nas horas mais quentes do dia, o vegetal fecha seus estômatos para evitar que percam muita água para o ambiente e acabem desidratando.

4º Aula: Fotossíntese

A fotossíntese é um processo realizado pelas plantas para produção de seu próprio alimento. De forma simples, podemos entender que a planta retira gás carbônico do ar e energia do Sol.
Importância da fotossíntese

Sem a fotossíntese, não existiria vida em nosso planeta, pois é através dela que se inicia toda a cadeia alimentar. Daí a grande importância das plantas, vegetais verdes e alguns outros organismos.






Interações dos seres Vivos com o Ambiente

 Os animais também respiram e transpiram. Eles também absorvem a energia absorvida do ambiente, pelo processo da fotossíntese, os animais absorvem oxigênio liberado pelos vegetais e liberam gás carbônico para o ambiente.


5º e 6º Aula:
·        Avaliação contínua.
·        Observação do material e elaboração de relatórios.
·        Construção do terrário.
·        Sondagem: Elaborar perguntas com ênfase no texto: ”Um lugar vivo”.
Questões:
1.     Quais foram os seres vivos mencionados no texto?
2.     Quais os seres vivos são plantas?
3.     Que animais aparecem no texto e moram no jardim?
4.     Onde houve a formação de gotas de água?
5.     Para onde foram as gotas de água no momento em que desapareceram?
6.     Explique transpiração e respiração dos vegetais.



Terrário.






sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Bom dia, Aprendi a ler com a cartilha Caminho Suave, até hoje me lembro que igreja começa com i. Tempo difícil porque quando líamos ou escrevíamos ou deixássemos de colocar parágrafo no início de uma frase, minha professora dona Zilda batia na nossa cabeça com a régua.
O primeiro livro que eu li a pedido do professor foi o Guarani de José de Alencar, não esqueci os personagens Ceci e Peri, reli este livro três vezes,
adorei este romance eu cursava a oitava série. Já no ensino médio, tive uma professora de História que em suas aulas passava como lição de casa leitura
e resumo de um capitulo de um dos livros adotados por ela, o resumo tinha que ser feito em apenas uma ficha e debatiamos o assunto. Este tipo de atividade me ajudou a perceber os pontos principais de um texto com facilidade.
Li vários livros mas todos emprestados pegava na biblioteca"do Tatuapé" ou com um amigo com quem mantenho amizade. Meus pais não tinham
condição financeira para comprar os livros. Recordo que os primeiros livros que ganhei foram Feliz Ano Velho e Ensina-me a Viver, Memorial de Maria Moura ganhei de uma amiga.


    Eu tive dificuldade para manter o hábito da leitura, mas valeu a pena.

Elza de Oliveira

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Por que ler é importante?


Até o computador leria se soubesse a importância disso!
Existem vários porquês da importância da leitura! Todo mundo sabe que ler é essencial, mas a maioria acha muito difícil!

Com o intuito de despertar seu interesse pela leitura, vejamos alguns motivos pelos quais você deva começar ou continuar a ler:

1. Entendimento: uma boa leitura leva a pessoa ao entendimento de assuntos distintos. Afinal, o que é entender senão compreender, perceber. Como você saberá conversar sobre determinado tema se não tem percepção ou se não o compreende?

2. Cultura: através da leitura temos possibilidade de ter contato com várias culturas diferentes. Sabemos como determinado povo se comporta, os motivos pelos quais agem de forma distinta da nossa. Além disso, compreendemos melhor o outro quando passamos a saber a história de vida que o cerca. Consequentemente, lidamos melhor com quem é diferente de nós e não temos uma opinião pobre e geral das circunstâncias.

3. Reflexivos: lendo, nos tornamos reflexivos, ou seja, formamos uma ideia própria e madura dos fatos. Quando temos entendimento dos vários lados de uma mesma história, somos capazes de refletir e chegar a um consenso, que nos traz crescimento pessoal.

4. Conhecimento: através da leitura falamos e escrevemos melhor, sabemos o que aconteceu na nossa história, o porquê de nosso clima e do idioma que falamos, dentre muitas outras possibilidades.

5. Leitura dinâmica: quem lê muito, começa a refletir mais rápido. Logo, adquire mais agilidade na leitura. Passa os olhos e já entende sobre o que o texto está falando, a opinião do escritor e a conclusão alcançada.

6. Vocabulário: esse item é fato, pois quem lê tem um repertório de vocábulos muito mais avançado do que aquele que não possui essa prática.

7. Escrita: com conhecimento, reflexão e vocabulário é óbvio que o indivíduo conseguirá desenvolver seu texto com muito mais destreza e facilidade. Quem lê, se expressa bem por meio da escrita.

8. Diversão: sim, a leitura promove diversão, pois quem lê é levado a lugares que não poderia ir “com as próprias pernas”.

9. Informação: através da leitura ficamos informados sobre o que acontece no mundo e na nossa região.
A leitura informativa mais usual é o jornal impresso.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A língua em todas as disciplinas

A língua em todas as disciplinas
Por serem essenciais na formação escolar, a leitura e a escrita merecem atenção específica dos professoresdas diversas áreas
Desde que nascemos, aprendemos a interpretar gestos, olhares, palavras e imagens. Esse processo é potencializado pela escola, por meio da leitura e da escrita, o que nos dá acesso a grande parte da cultura humana. Isso envolve todas as áreas, pois, mais do que reproduzir o som das palavras, trata-se de compreendê-las - e quem sabe relacionar termos como paráfrase, latifúndio, colonialismo e transgênico aos seus significados faz uso de um letramento obtido em aulas de Língua Portuguesa, Geografia, História e Ciências, respectivamente.

A chamada alfabetização científico-tecnológica mostra essa preocupação no ensino de Ciências. Falta muito, porém, para que as linguagens sejam objetivos da instrução e não só pré-requisitos exclusivos das aulas de Língua Portuguesa e Matemática, como apontamos nesta coluna (edição 215, de setembro de 2008). A competência de ler e escrever, aliás, se desenvolve com a de "leitura do mundo" no sentido usado por Paulo Freire - e todo educador deve fazer isso sozinho e em associação com seus colegas.
Cada estudante que, numa aula de Geografia, examina um mapa ou guia de ruas, assinala locais por onde passa e comenta em texto experiências ali vividas, além de aprender a se situar, faz um exercício expressivo e pessoal da escrita. Isso também pode ser um trabalho coletivo, como a maquete que vi numa cidadezinha mostrando a escola, o estádio, o hospital, a praça e a prefeitura. Estavam ali representados também o rio, com os pontos onde transborda e em que ocorre o despejo irregular de lixo. Cartazes ao lado comentavam o surgimento da cidade, a vida econômica e os problemas ambientais, com linguagem aprendida em aulas de Arte, Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa.

Mas essa prática só muda as estatísticas de alfabetização quando faz parte da rotina escolar. Há uma queixa frequente de que por lerem mal os alunos têm dificuldade com certos conteúdos. Diante dela, a escola deve trocar o círculo vicioso - em que o despreparo na língua dificulta a aprendizagem de outras matérias e perpetua o despreparo - por um círculo virtuoso - em que a leitura e a escrita melhorem em todas as áreas e ajudem na aprendizagem de qualquer conteúdo. De certa forma, todos os professores devem dar continuidade ao processo de alfabetização, em que os pequenos leem e escrevem sobre suas relações pessoais ou sociais e sobre as coisas da natureza, entre outros temas.

Para cumprir esse objetivo, é igualmente importante lançar mão de vários meios e atender aos interesses de crianças e jovens, muitas vezes relacionados às novas tecnologias. Buscas pelo conteúdo de enciclopédias ou por letras de música podem ser feitas pela internet. Nada impede que, além de escreverem agendas e diários e publicarem notas nos murais da escola, eles enviem torpedos por celular, conversem em chats ou enviem mensagens por e-mail. Se houver equipamentos suficientes, os alunos podem registrar e editar seus textos em computadores. Se não, pode-se realizar atividades em grupo na própria escola ou em equipamentos públicos. A crescente importância desses meios é mais um estímulo para o domínio da escrita, até porque os CDs, DVDs e pendrives logo farão - se já não fazem - parte da vida escolar tanto quanto livros e cadernos.

Com esses e outros meios, aprende-se a ler e escrever todo o tempo e em qualquer disciplina, e é ainda melhor quando a coordenação pedagógica orientar a equipe nesse sentido. O ideal é que todos sejam preparados para ações conjuntas, mas já faz uma enorme diferença se, antes de cada aula, os docentes souberem quais linguagens desenvolverão com os alunos e como vão estimulá-los a ler os textos e a escrever o que aprenderam, as dúvidas que restaram e seus pontos de vista sobre aspectos polêmicos.

É físico e educador da Universidade de São Paulo (USP).